quarta-feira, 9 de julho de 2014
Freire
A vida no suporte não implica a linguagem nem a postura erecta que permitiu
a liberação das mãos.
Mãos que, em grande medida, nos fizeram. Quanto maior se foi tornando a
solidariedade entre mentes e mãos, tanto maior o suporte foi virando, mundo e a vida,
existência. O suporte veio fazendo-se mundo e a vida, existência, na proporção que o
corpo humano vira corpo consciente, captador, apreendedor, transformador, criador
de beleza e não "espaço" vazio a ser enchido por conteúdos.
Paulo Freire
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